22 de abril de 2008

Paixão Trivial Nº Vinte e Última

Uma voz chorosa que tinha medo de se magoar me tirou da apatia ridícula de viver dos prazeres que acabam.
E de acreditar em mulheres sem coração.

De repente a gente acorda num susto, quando sente um calor no peito.
E abre os olhos, pra descobrir que ser feliz no mundo de mascaras é mentir a vida.
Quanto tempo perdi sem que o essencial batesse em meu peito?
Por quanto tempo esqueci que sou todo emoção?
Depois, as dores do meu, me fazem pensar nas dores dos delas,
e causadas por mim, começa o inexplicável no meu sempre quase explodir,
Coração.


Das minhas juras inúteis, dos meus amores sozinhos, da minha época comigo.
Retiro a imagem de mim mais verdadeira
que todas as imagens que construí no mentir doce das noites com elas.
Agora sou todo eu novamente.
Que eu me apaixone pela “única-que-eu-sempre-esperei”, ou não.
Mas minhas paixões por todas vocês, de agora pra sempre. Absurdo.


Me levantei mais leve essa manhã, pra ser livre de novo.