17 de maio de 2009

A Vida e a Ponte

Efêmera como é.
Acabará de repente.
E assim sem aviso.
Trará lembranças de tudo que não vivemos.

Junto com a saudade das lágrimas que não choramos,
ou com os "eu te amo" que esquecemos de dizer.

Acharemos quando chegar, que vivemos pouco.
Mas até que chegue nos vemos infinitos,
e ocupados demais pra pensar sobre ela.

Tu perecerás e tudo que conheces contigo.
Então porque te prendes ao passageiro?
Se sabes que são passageiras muitas de suas vontades,
de tuas paixões,
de tuas ações desmedidas,
oude seus excessos de trabalho sem vida.

E tu morrerás.

E tudo morre.
E tudo acaba.

E a vida é assim tão apresada.
Que até este poema se encerra assim.
Antes de eu achar que era hora de seu fim.

"Se a vida é como uma ponte, então não devemos construir casas sobre ela"
Proverbio Oriental.