18 de outubro de 2011

Aos Amigos

Não sei se sou a pessoa que queria ser quando crescer
Não faço idéia se meu pai terá orgulho de mim
Não tenho como saber se minha mãe dirá que seu filho foi um grande homem
Nem se minhas namoradas diriam que foram felizes.

Não sei se vivi a vida como se fosse a última.
Não sei se fui feliz sempre que pude.
Não sei se aproveitei as oportunidades que a vida me deu.
Nem se ao menos sorri mais que chorei.

Não sei se dei o melhor de mim.
Nem se deixei alguma coisa de bom para alguém.
Não faço idéia se mudei a vida de alguém.
E acho que não consegui mudar o mundo.

Nunca saberei se fui tudo aquilo que meu destino mostraria nas estrelas ou nas runas.
Muito menos saberei se o amor que dei foi maior do que o que recebi,
Ou se fui a mudança que queria ver no mundo.

Mas tenho a profunda certeza da única coisa que mantêm.
Tenho absoluta certeza que tive amigos.
E que se morresse agora, agradeceria e morreria feliz por tido a benção de conhecer
pessoas tão maravilhosas quanto eles.

Se não fui um bom homem,
Sei que me deixaram reclamar e me amaram mesmo assim.

Se não aproveitei minhas oportunidades,
Sei que ofereceram o que tiveram (e eu faria o mesmo).

Se não vivi a vida como se fosse a última,
Tenho certeza que eles fizeram com que essa vida errada fosse a melhor que alguém poderia querer.

Se chorei mais que sorri,
Devo esses raros sorrisos a cada desses grandes homens e mulheres.

Se não mudei o mundo,
Ao menos compartilhei a esperança de um lugar melhor com pessoas que sonhavam como eu.

Se não sou quem eu queria ser quando crescer,
Cresci com quem eu queria, e sei que eles me fizeram crescer muito além do possível.

Não tenho palavras boas o bastante para o fim desse poema.
Tenho só uma imensa quantidade de amor, que sei que recebi de quem não esperava nada em troca.
Mas ainda sonho em devolver ao menos uma poção de todo esse amor que sei que recebi.

Enfim, Amo cada um de vocês.