9 de agosto de 2009

Improcurável.

Passei horas procurando por uma verdade qualquer que me apeteça.
Depois da tempestade da falta de sentindo
As máculas que fizeram são sanguessugas de palavras.
São Crédulas Rápidas Férteis.
Mas não suprem.
Esvaziam tudo e a si mesmas.
Na busca do meu sentindo real.

Na busca do meu sentindo real procuro.
Uma placa Um dedo Um guia.
Esqueço-me de que me sei guiar.
Por que já não sinto os pés. E nem vejo o chão por onde voô (Ou tento Ou quero).

Me sinto diverso, inverso. Travesso de qualquer falta de tudo.
De qualquer palavra que me acalme a alma.
Que me cale o sentindo.
Que me deixe o sono.

Procuro o inalcançável o jamais encontrado sentindo de tudo. Sentido de mim.
De nós E do resto.
Me perco Por que não há saída.

Procuro. O improcurável.
Dê-me a verdade. Tire-me tudo. Mas dê-me.
A que ninguém teve. A que Emudece Estremece Balança e Derruba o mais forte.
A resposta a Formidável Fatal Frivolidade da Pergunta mordaz
Quem sou?