O que faz valer a pena estar vivo?
Jogados nessa miscelânea de eventos, em algum momento
o espelho nos pergunta:
O que faz valer a pena estar vivo?
Sobrecarga de trabalho.
Falta de tempo.
Pouco descanso.
Mas vale a pena?
O quê?
Pergunto à aquele vidro estranho que me repete.
O quê? Senão os ideais
Ele responde.
São, sempre foram e serão
Eles que movem essa miséria que é a vida humana.
Pouco palpáveis.
Arriscados.
Vêm sempre cheio de dúvidas e medos.
Mas o quê? Senão os ideais mais utópicos que nos completam.
Nos dão um porquê.
Uma causa qualquer para suportar existir.
Ora meu caro.
A TV ligada me respondeu,
Devia lucrar.
Devia pensar em meus futuros filhos, e em alimentá-los.
Devia comprar do melhor e apenas assim viver melhor.
Mas meu reflexo não me deixou mentir.
Melhor vive aquele que tentou, morreu tentando,
ou apenas formulou um ideal qualquer.
O quê? Senão a utopia.
Terminou dizendo meu espelho.
Essencial mesmo, são os sonhos.
Suspirou minha criança que tinha vindo assistir.
18 de março de 2010
6 de março de 2010
Que fazer?
Revendo a fé, reavendo conceitos, revirando-me.
Me remexo tanto, que nessa confusão de existir perco alguns pedaços de mim,
só para acha-los depois e não saber mais de onde vieram.
Procuro em mim, o que falta no mundo.
Na utopia ingênua de que possa mudar qualquer coisa.
Ainda assim renitente repito meu "devo fazer"
sempre sem saber o que.
Os buracos deixados no mundo não me contém.
Não me tocam. Mas me angustiam.
Nesse quefazer pouco definido, ainda falta a definição de mim.
Que se fará primeiro? Eu ou a solução do mundo?
Minha ação poderá esperar o meu rencontro de mim?
Sonho que nasceu morto? Ingenuidade adolescente?
Ô Deus, ando tão perdido, na procura de seu encontro.
Mas ainda sonho toda noite com minha utopias.
E em minha cama quente sempre acho que devo tentar.
Mas o vento frio da vida que criamos, sempre me lembra a minha falta de coragem.
Ô Deus, ando tão confuso, nessa ambiguidade entre sobreviver e viver pelo mundo.
Mas ainda sonho toda noite com minha utopias.
Acredito, mesmo sem lógica ou razão, que serei capaz daquilo que eu ainda nem sei.
e o mesmo medo sempre me acorda.
Ô Deus, ando tão sonhador, e tão imóvel.
Ô Deus...
Me remexo tanto, que nessa confusão de existir perco alguns pedaços de mim,
só para acha-los depois e não saber mais de onde vieram.
Procuro em mim, o que falta no mundo.
Na utopia ingênua de que possa mudar qualquer coisa.
Ainda assim renitente repito meu "devo fazer"
sempre sem saber o que.
Os buracos deixados no mundo não me contém.
Não me tocam. Mas me angustiam.
Nesse quefazer pouco definido, ainda falta a definição de mim.
Que se fará primeiro? Eu ou a solução do mundo?
Minha ação poderá esperar o meu rencontro de mim?
Sonho que nasceu morto? Ingenuidade adolescente?
Ô Deus, ando tão perdido, na procura de seu encontro.
Mas ainda sonho toda noite com minha utopias.
E em minha cama quente sempre acho que devo tentar.
Mas o vento frio da vida que criamos, sempre me lembra a minha falta de coragem.
Ô Deus, ando tão confuso, nessa ambiguidade entre sobreviver e viver pelo mundo.
Mas ainda sonho toda noite com minha utopias.
Acredito, mesmo sem lógica ou razão, que serei capaz daquilo que eu ainda nem sei.
e o mesmo medo sempre me acorda.
Ô Deus, ando tão sonhador, e tão imóvel.
Ô Deus...
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