23 de janeiro de 2008

Déjà vu.

Estou só no nada,
cheio de vazios
conquistados com tantos erros traiçoeiros e imperceptíveis.
Cansado de tudo de novo.
Porque me tornei uma maldita repetição de erros,
uma estranha máquina de dor.
Alguma coisa torta em mim.
Alguma mucosa podre em meu coração.
Eu perdi, e estou de volta a mim mesmo,
mas só a mim.
Nem amigos.
Eu só.
E esta velha dor.

Me desculpem, minhas luzes não encontram mais túneis,
só fins.

3 comentários:

Vinícius disse...

Porque cometi o maior dos meus erros de novo.

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

"meu nego

sôfrego,

desafoga esse

desassossego nos braços

do cais

onde é jaz toda a saudade

desse leva-e-traz."
(Bruno Cabelo)

Assim agora: Meu nêgo, deixe doer, se é na dor que nasce o verso, vem a crônica, conta o conto, enfim, põe-se um ponto todo torto no sofrer.
De culpa, estupidez todos temos um pouco e somos muito.
Digo, empurre pra metade hermética aí dentro mas deixe a sombra que não deixa esquecer. Apagar dor dói mais que esse poema sangrando, chorando e se remoendo entre as vírgulas e o ponto final.

Ps: O guarda-chuva.