20 de março de 2008

Poço raso no verão.

Encontro-me estranhamente seco.
Por que fogem de mim, as antes tão minhas, palavras?
Em algum alguém dentro de mim, agora descansa minha inspiração.
Perdi minha poesia.
Por que meu cotidiano perdeu a sua.
E a beleza do mundo me parece vetada.
A minha vida limitada sem ela.

Me esqueci do que realmente importa.
E o que importa esqueceu de mim.

Talvez um dia eu volte à turbulência onde as palavras dormem,
e as resgate para que morem em minhas poesias, como fazia antes de morrer.
Mas agora estou morto, não há vida sem poesia.
E esse preto e branco parece sem fim.
Tão sem fim, quanto esse péssimo poema, que eu não queria ter de escrever.

Um comentário:

Daysinhaa disse...

Talvez poesia
Talvez dissertações
Talvezzz

que coisa intrigante
eu li seu blog depois de escrever o post

tipoo nem reparei também

(prazer, todo nosso)

;)

bjO