9 de fevereiro de 2014

Felicidade

As vezes eu penso que a felicidade não é um estado que é alcançado quando conseguimos tudo (ou algo) que queríamos. Ela seria mais um estado intencionalmente mantido (a duras penas) no dia a dia. Seria mais uma vontade de estar em paz consigo mesmo e com o que acontece ao seu redor. Mas é de fato construída a duras penas, no dia a dia, nas pequenas ações, atitudes e pensamentos. E quando penso assim, tenho certeza de que se assim for, essa segunda felicidade é imensamente mais consistente que a primeira. Porque não é como um castelo efêmero construído na areia, é mais uma forte estrutura de pequenas pedras construída sobre um pântano lentamente aterrado. Será?

5 comentários:

Anônimo disse...

Passei pelo seu blogue, por mero acaso. Ou talvez não... Alguma coisa me tocou, por me ter revisto naquilo que li. Peço desculpa pelo anonimato. Voltarei decerto a passar por aqui. Seria interessante refletir consigo sobre alguns dos temas/fenómenos por si abordados, como este - a felicidade. Aceite um abraço amigo.

Vinícius disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Vinícius disse...

Olá 'anônimo'. Desculpas parcialmente concedidas pelo anonimato, pois agora ficarei curioso, mas tudo bem. Fico realmente muito feliz em saber que o que escrevo reflete os sentimentos de alguém mais que eu mesmo. É uma pena que na sua próxima visita não possa te garantir conteúdo novo, pois, há muito que a frequência da minha inspiração diminuiu. Mas posso te indicar algumas 'talvez poesias' interessantes perdidas nas páginas do blog. Quanto a refletir sobre os temas, eu aceito o convite. Afinal, essas ideias se constroem melhor numa síntese que só o bate-papo permite. Abraços

Anônimo disse...

Muito obrigado pelas desculpas parcialmente concedidas. Entendo o anonimato como uma forma de darmos pouca importância ao nosso eu. Você mesmo o utiliza de forma enigmática na sua fotografia. Não se preocupe com o conteúdo novo. Pouco conteúdo é suficiente para conversarmos. Aqui ficam algumas questões a propósito do seu texto sobre a felicidade cujo final é formidável com a pergunta “será?”. Fica tudo em aberto, e isto é fundamental: não ter certezas. A felicidade é um estado que se alcança ou ela surge de forma espontânea? A felicidade pode ser intencionalmente mantida? Querer manter a felicidade como uma coisa permanente não será como querer manter a vida como se a morte não acontecesse um dia? A felicidade não é algo passageiro que surge e desaparece sem nos darmos conta disso? Estar em paz consigo mesmo não será aceitar o que a vida nos vai trazendo? A felicidade não poderá acontecer com esta aceitação? Construí-la a penas duras não é um motivo de infelicidade? Há uma primeira e uma segunda felicidade? Faz sentido a comparação? Outro abraço.

Anônimo disse...

Voltei a passar por aqui. Espero que a frequência da sua inspiração possa ganhar um novo fôlego. Até sempre.