15 de outubro de 2007

Amar sem ter.

E a paixão que me tinha cativo,
morreu.
A mesma que julgava eu ser amor.
E por tempos, julguei amar aquela paixão.
Mas acabou.
Meu coração volta ao ar.
Eu era, no fim, mais apaixonado pela idéia de amar,
que por você.

Meu coração tinha um vazio,
que era pra mim, saudades.
Mas não.
"Temos que ouvir a voz de nossos corações,
mas se o coração doí, é por que alguma coisa esta errada"
Foram as palavras de um sábio uma vez.
E assim foi, por que o vazio não era saudades.
Era você.

Mas não estou triste, minhas lágrimas por você já choraram a muito tempo.
Estou feliz, por que agora sei.
Você não é pra mim.
E ninguém pode ter alguém.
Minha paixão morreu.
Então aprendi a ama-la de verdade.

O amar, amar.
Puro e sem aditivos.
O amar sem ter.
E é só amar... Amar você.




Que desta ex-paixão, nasça uma grande amizade.

Um comentário:

Sinestesia disse...

Para todo tempo em que se cria todo tempo se passa ...
Para todo tempo que se esquece todo tempo se permanece...

Para todo Deus existente em nosso eu há um mesmo Deus existente em todo tempo de todo nossos eus...
E em cada eus diferente do nosso eu há um Deus a sua forma e as vezes o não haver é uma forma de haver....
Para cada um a um mesmo de varias formas. O mesmo.
:)
Fique bem sempre.