24 de julho de 2009

Levemente Suspensa (a vida)

A vida não faz o menor sentido.
O mundo nunca foi ordenado.

Há uma leveza simples no viver.
Não há destino traçado.
Não há mais caminhos sem volta.
E nem missões a cumprir.

Não há o ontem doloroso, nem o futuro sempre esperança.
Não há nada.
Há apenas agora.
E falta de ordem.
E este momento.
Onde vivemos e levemente existimos.

E não há limite no agora.
E os planos não nos satisfazem de nada mais que decepções.
Não há nada,
há apenas este breve segundo do agora,
levemente suspenso como uma poeira no vento.

E a vida se vê efêmera como um sopro num dente-de-leão.

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