12 de janeiro de 2010

Eros


Alguma coisa nasce em mim,
Que traz de volta uma velha incerteza,
Que cria um medo bobo (em nós),
E me lembra aquela antiga insegurança juvenil.

Alguma coisa nasce em mim,
Que me tira o sono,
Que me rouba a mente e me faz insano, confuso.
Tanto que me impede de saber perfeitamente o que é que nasceu.

É uma antítese qualquer inventada há muito tempo,
Que é simples mas altamente complexa quando vivida.
Que cabe na calma de um abraço e na turbulência do beijo.
Que se resume no arrepiar da pele e também no bagunçar dos cabelos.

Não sei o que é,
Sei apenas da confusão de felicidade, dúvida, completude, incerteza, paz e medo,
e outros sentimentos mais que me inundam.

Sei que o que me causa isso é você.
Sei que quero mais (disso e de você).
Sei que já me tornei uma mistura disso, de você e eu.
Em uma frase?
Estou apaixonado por você.

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